terça-feira, 8 de novembro de 2011

Você está de olhos abertos?

Você está de olhos abertos?

Quando todos olham para a mesma direção, considera-se ousado a pessoa que faz algo diferente e arrisca tudo em outros caminhos. Certamente estes tipos de pessoas são poucas e raras no mundo dos negócios, mais as existentes hoje algumas delas são as mais bem remuneradas em seus negócios e são as pessoas líderes que tem êxito financeiro, porém há os riscos deste ato.

Quantas histórias assim não conhecemos? Mas quantos destes que ousam e se dão mal? Isto tem que ser levado em consideração. No entanto, ser empreendedor é ser ousado, assumindo riscos calculados (dividindo o risco com os outros) e aproveitando as oportunidades.

Não existe uma direção correta a seguir, mas o empreendedor pode buscar a melhor direção partindo da oportunidade, com muita análise de negócio, tendo ousadia, assumindo riscos e tendo uma boa competência.

A função empreender

Podemos identificar quatro funções básicas no processo de iniciação na tomada de decisões das futuras organizações: Produzir, Administrar, Empreender e Integrar.

A função P - Produzir está associada àquilo para o qual a organização foi concebida e direciona sua existência, ou seja, que tipo de negócio você pretende montar. Neste item devemos “imaginar” e “concretizar” quais os produtos/serviços que vamos oferecer ao mercado, com suas respectivas inovações e agregações de valores.

A função A - Administrar, colocar o projeto dentro de um padrão de sistema de controle, projetar rotinas internas e externas de trabalho, bem como programar as atividades da futura empresa.

A função E - Empreender, aqui cabe ao empreendedor fazer prognósticos e tentar, de certa forma administrativa, fazer uma projeção do futuro, tratando o que irá acontecer com seu produto ao ser lançado, pós-lançamentos e todo um planejamento do empreendedorismo.

A função I - Integrar, aos aspectos gerais do produto e afinidades da empresa. Vê-se, pois, que os variados aspectos da atividade empreendedora exigem um “mix” adequado da essência das quatro funções básicas para se empreender um negócio com êxito.
Podemos associar as funções básicas aos seguintes efeitos:
  • P - à eficácia a curto prazo, no sentido de promover a orientação e metas;
  • A - à eficiência a curto prazo, proporcionada por uma correta administração dos vários aspectos do empreendimento;
  • E - à eficácia a longo prazo, no sentido do melhor aproveitamento das oportunidades futuras;
  • I - à eficiência a longo prazo, imaginando que esse aproveitamento seja feito de maneira harmoniosa.
Um negócio exclusivamente projetado e feito na função P (Produzir) - enfoca sua tarefa com extrema dedicação e diligência, mas não dispõe de qualquer habilidade administrativa, de planejamento e/ou de integração com seus colaboradores.

Um negócio projetado exclusivamente na função A (Administrar) - provoca excesso de burocracias em processos e controles internos e externos.

Um negócio projetado e desenvolvido exclusivamente na função E (Empreender) - pode ser comparada a um “incendiário” que alimenta a organização com novas idéias a todo o momento, porém, não conseguem planejar qualquer conjunto de ações capaz de implementá-las.

Um negócio exclusivamente I (Integrar) - caracteriza-se pela simpatia à prática de uma “politicagem” e está fadada à geração de conflitos entre os futuros colaboradores.

Essas funções aparentemente não têm sido reconhecidas como igualmente importantes. De fato, à função P (Planejar) muita atenção tem sido dada já há bastante tempo. O mesmo se pode dizer quanto à função A (Administrar), em tempos mais recentes. A função I (Integrar), em menor grau. A função E (Empreender) tem sido tradicionalmente tratada como o primo pobre por alguns que pretendem desenvolver e iniciar seu próprio negócio, ou mesmo muitos desconhecem estes elementos inicias para um bom começo.



Podemos com estes primeiros temas abordados ter uma breve noção do mundo complexo que é empreender. Algumas dicas aqui direcionadas são necessárias e precisam ser seguidas corretamente, pois a negligência pode decretar o fracasso do seu negócio.

Muitas pessoas começam a empreender seus projetos sem a mínima noção e acabam por erros básicos de administração, e até mesmo erros de diretrizes pessoas e condutas incoerentes não conduzindo seus negócios até o seu final.

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